Em texto, Marília relembrou as maiores dificuldades que enfrentou ao tentar deixar de fumar e foi bastante elogiada pelo seu desabafo.
“Senta. Levanta. Bebe água. Anda de um lado pro outro. Senta. Masca um chiclete. Levanta. Essa foi a minha rotina por muitos dias, depois de me livrar do relacionamento mais abusivo de todos os tempos: eu e o cigarro. Já havia decidido de data marcada o dia em que me livraria dele de vez. Dia dois de janeiro de 2019. Foram tantos 7 minutos que sobraram (o tempo que eu gastava pra fumar um cigarro), que formaram horas. O fato de tudo isso, é que romantizei por muito tempo essa relação. O costume é nocivo demais quando confundido com amor, com bem-estar. Ele te impede de enxergar quando tem algo errado acontecendo. E de fato, eu me acostumei com as tragadas, me acostumei a tê-lo como companhia quando queria ficar sozinha, mas nem tanto. Pense nele como hoje eu consigo pensar: um marido que no começo é muito amoroso, bonzinho, confortável, acalentador, mas começa a te agredir devagar até destruir sua vida por completo. Hoje, eu sou bem mais feliz. Amo os olhares de surpresa quando digo que foi decisão e não medicação. Tudo que é decidido com firmeza é mais duradouro… e olha, antes que você me traga danos irreparáveis, consegui te tirar da minha vida. Cada escolha, uma renúncia. Eu escolhi viver”, declarou.
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